Dez pessoas serão julgadas por cyberbullying contra primeira-dama da França
Dez pessoas, entre elas um professor, um publicitário e uma médium, serão julgadas na segunda e na terça-feira (27 e 28) no Tribunal Correcional de Paris por assédio sexista na internet contra Brigitte Macron, esposa do presidente francês.
Este julgamento ocorre após o casal presidencial iniciar, no fim de julho, ações legais nos Estados Unidos por difamação, relacionadas a uma notícia falsa que viralizou sobre uma suposta transexualidade de Brigitte Macron.
Os acusados, com idades entre 41 e 60 anos, são suspeitos de terem realizado numerosos comentários sexistas sobre a primeira-dama em relação ao seu "gênero" e sua "sexualidade", associando a diferença de idade entre ela e seu marido Emmanuel Macron - ela é 24 anos mais velha que ele - à "pedofilia", segundo a Promotoria de Paris.
A investigação foi atribuída à brigada de repressão à delinquência contra pessoas (BRDP) após uma denúncia apresentada por Brigitte Macron em 27 de agosto de 2024, o que levou a várias ondas de detenções, sobretudo em dezembro de 2024 e fevereiro de 2025.
Questionado pela AFP, o advogado da primeira-dama francesa, Jean Ennochi, não respondeu se ela estaria presente na audiência.
Os acusados enfrentam uma pena de até dois anos de prisão.
F.Fabre--JdCdC